sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Minha vida...meus filhos!!!



Sempre ouvi minha mãe dizer: "Você só vai me entender quando tiver seus filhos". Quem nunca ouviu essa frase?!

Hoje eu entendo meus pais, como nunca imaginei que conseguiria. Os valorizo, os admiro e acho até, que os amo mais.

Antes de ser mãe, sempre fiz planos e imaginava em como seria minha vida com meus filhos. Pensávamos nos nomes, em como iríamos educá-los e fazíamos nossas projeções de futuro pra eles.

Comprei os livros "Nana Nenê" e "Os segredos de uma Encantadora de Bebês", recomendo a leitura, são bons livros e dão uma noção do que está por vir, mas na prática muita coisa foi diferente.



Fiz cursos de gestante presencial (Unibebê) e on-line nos sites bebe.com.br (1ª gestação) e revistacrescer.globo.com (2ª gestação). Os cursos foram ótimos e o material disponibilizado é excelente. Quem puder fazer, vale muito a pena!!!

Unimed Divinópolis (clique aqui)

No entanto, só depois que meu primeiro filho nasceu é que pude compreender a complexidade deste universo materno.

Os livros e os cursos ajudaram, mas foi na prática, no dia a dia, que fui descobrindo o que é ser mãe; na verdade vou aprendendo todos os dias, sou uma mãe em formação e assim vou ser pro resto da minha vida.

Atualmente, dedico a maior parte do meu tempo, da minha vida, pra cuidar dos meus filhos, da minha casa, da minha família!

Vou confessar, não foi uma decisão fácil! Sempre tive minhas ambições profissionais, queria me formar, atuar como assistente social, fazer mestrado e até doutorado. Quem me conhece, ou estudou comigo, sabe o tanto que eu sou apaixonada pelo Serviço Social (clique aqui)

Pelos meus filhos, renunciei várias coisas, dentre elas exercer minha profissão, ser assistente social!

Descobri que estava grávida uma semana antes da minha formatura, ou seja, eu ainda não trabalhava na minha área, fiz algumas entrevistas e processos seletivos, mas não deram certo.

Dessa forma, resolvi esperar o nascimento, mais alguns meses e tentaria novamente outras seleções e vagas, mas o tempo foi passando e acabei optando por ficar em casa cuidando das crianças!

E não me arrependo, quando eles crescerem, estiverem mais independentes...vou pensar no que fazer, se trabalho como assistente social, se abro um negócio próprio (no ramo da culinária), se viro maratonista (brincadeira) ou se continuo sendo Dona de Casa.

Perfil "Auto ajuda do dia" - Facebook
É importante esclarecer que em momento algum acho que minha opção de ficar em casa é a melhor.

Respeito e admiro todas as mulheres que trabalham fora e ainda cuidam de seus filhos e de suas casas.

Essa decisão de trabalhar em casa x trabalhar fora, é muito particular e está relacionada diretamente com contexto social, financeiro, pessoal e profissional de cada mulher, de cada família.

Hoje em dia, ficar em casa e cuidar dos filhos, é bem diferente da época de nossas avós e mães, percebo a participação ativa dos pais, neste processo de cuidar e educar os filhos. Sinto-me valorizada e respeitada por ter feito esta opção, conto com o apoio total do meu marido e ao contrário do acontecia antigamente, não exite relação de submissão, inferioridade.

O que não mudou daquela época pra cá, é o bolo quentinho saindo pro lanche, o almoço feito na hora, café fresquinho depois do almoço (de domingo), cafuné e gritos de mãe a hora que quiser...uma coisa que não consigo manter é a casa arrumada, com tantos brinquedos espalhados.

Agora vou parando por aqui, porque preciso passar roupas....

E vocês o que pensam sobre este assunto?!




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