Imaginação a mil!

Olá pessoal, tudo bem?

Meu filho, Heitor, adora super-heróis, tem quase todos da coleção Os Vingadores. Seus heróis favoritos são o Batman e o Homem-Ferro. Ele adora ficar fantasiado com a capa e a máscara do Batman. Fica um tempão voando pela casa, lutando com os "bandidos". Quando perguntamos quem ele é, prontamente responde: sou o morceguinho!!! Para ele o Léo é o "Batman", eu sou a "Mulher-Gato" (imaginem minha felicidade; pelo menos pra ele, né?) e a Isa é a "gatinha". 

Com a imaginação a mil, ele também está muito envolvido com os personagens do filme Os Transformes, fica se deitando no chão e se levantado o tempo todo  (diz que está se transformando, como o Optimus Prime e o Bumblebee).

Esta semana fomos até o centro da cidade, paramos no estacionamento e o manobrista perguntou seu nome, desta vez ele respondeu: sou o "Optimus Prime". Na rua ele cumprimentava e acenava pra todos os carros que via; falava que eram seus amigos. Viu um carro amarelo e gritou: "mãe olha lá, olha lá é o Bumblebee; viu?! ele é meu amigo!, ele gosta de mim!". 

Fico observando e pensando de onde vem tanta imaginação. Encontrei no site Bebê.com.br duas matérias sobre o tema . Vejam o que dizem os especialistas:

Enquanto os adultos se divertem com coisas concretas, os pequenos preferem dar vida a objetos inanimados, transformando um lápis em um foguete. Esse mundo de fantasia também engloba personagens lendários, bruxas, monstros e super-heróis. Acreditar em seres fantásticos faz parte do desenvolvimento infantil e os pais devem encarar essa fase com naturalidade.O universo mágico também é importante para despertar o intelecto da criança e, quanto mais rico esse faz-de-conta, maior o estímulo à criatividade. (bebe.abril.com.br)

Lado bom -Tudo é válido quando a criança entra no mundo do faz de conta. Entre os 2 e 5 anos, prepare-se para os pedidos frequentes: eles querem se fantasiar! Na escola, nas festas, no restaurante e em casa. E isso é muito bom. A fantasia, de certa forma, fortalece o ego infantil. Além de divertir e incentivar a criatividade, a criança tem a chance de se sentir diferente, de experimentar outras linguagens, de incorporar personagens e suas habilidades. E com isso enfrentar obstáculos e medos e resolver conflitos internos e externos. Ela se sente mais forte, segura e pode ter a coragem de expressar melhor seus sentimentos.

O lado mau da fantasia é justamente o exagero no que ela tem de melhor: na possibilidade que a criança tem de enfrentar seus medos. Seu filho não pode deixar de entrar em contato com o mundo real. Ir vestido de Batman no primeiro dia de aula é saudável. Mas repetir a fantasia em todos os demais dias da semana, não. Outra situação perigosa é quando a criança acredita que tem os poderes do herói. São comuns os episódios em que o pequeno, munido de capa e espada, tenta voar. Também ficou famoso o caso de um garoto que tirou o irmão do berço, com a casa em chamas. Mas nem sempre o final da história é feliz. Por isso, é importante ter alguém sempre olhando as crianças menores em suas atividades e observar o quanto as mais velhas compreendem a situação. (bebe.abril.com.br) 

E vocês tem filhos passando por essa fase?!